A vida nas cidades sofre transformações: o Rio de Janeiro, por exemplo, troca as feições da velha cidade de Mem de Sá pelo ufanismo da ascensão à condição de metrópole civilizada, espaço de reformas urbanas que evidenciavam a força e a extensão que tiveram os ideais de ordem e progresso. No que se refere ao Rio de Janeiro, uma das faces mais fortes do progresso representava a transformação da cidade através da higienização e saneamento da paisagem urbana e social, da construção de avenidas e prédios, da adoção de padrões e valores europeus no que dizia respeito à moda, às artes, ao comportamento. Exemplo destas transformações é o invento de Vitor da Cunha. Um sistema de pavilhões para anúncios, patenteado em 1909, dispondo de caixa de correio, relógio, termômetro, barômetro, espaço para avisos policiais etc. Funcionaria também como abrigo contra o sol e a chuva e, à noite, iluminado como ‘combustor público’. Era recomendado para entrada de hotéis, estações, praças e jardins.
Fonte:
http://www.coc.fiocruz.br/hscience/vol3n2/fon32.html
acesso em outubro de 2002
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