O inventor João Barassal foi chamado por um grupo de médicos para desenvolver uma interface de conexão para um equipamento de Eletroencefalograma. Estudando a máquina João descobriu que o cérebro humano não só emite ondas cerebrais como também pode receber facilmente impulsos programados. Como autodidata, me aprofundou-se no assunto, quando então surgiu a ideia de programar o cérebro de uma pessoa para diminuir o seu ritmo cerebral, recurso já empregado em vários equipamentos importados, porém sofisticados e com muitas programações. Estava nascendo o projeto Cortex Gin, um equipamento que tem como característica principal, diminuir o ritmo da frequência de trabalho do cérebro humano, baixando o ritmo cerebral EEG, fazendo com que o usuário durma profundamente (Ondas Alfa), o impulso codificado é transmitido para o cérebro através de um óculos especial, que possui um conjunto foto emissor de luz vermelha. Quando você está profundamente relaxado, seu nível de Stress é reduzido. Quanto mais você utilizar do profundo relaxamento, mais condicionado você se torna para tê-lo incluído em sua vida.
A patente de modelo de utilidade MU 7200727 refere-se a equipamento áudio-foto estimulador, de aplicação terapêutica, constituído de uma unidade ótica formada por um óculos, dotado de leds, tipo diodo emissor de luz, conectados por um cabo à unidade de processamento, constituída por uma central CPU, dotada de programas previamente gravados em memória, sendo a frequência de oscilação variável de acordo com o programa escolhido; uma unidade áudio constituída por um fone de ouvido estereofônico, também acoplado à unidade de processamento, sendo o conjunto alimentado pela rede elétrica, sendo produzidos simultaneamente efeitos luminosos e sonoros intermitentes, que captados pelo paciente estimulam-lhe o sono. Por não ter sido feito a solicitação de exame ao INPI, o pedido foi arquivado, tornando-se de domínio público.
Apesar da detecção de atividade elétrica cerebral desde 1875, foi somente a partir de 1929 que o EEG humano foi demonstrado inequivocamente. O EEG compreende oscilações de potencial elétrico que ocorrem continuamente entre regiões monitoradas do couro cabeludo, através de eletrodos acoplados a sistemas amplificadores e registrados. O registro pode ser feito por oscilógrafos com inscrições a tinta, nos parelhos mais antigos, e por digitação dos sinais analógicos apresentados em monitores, nos aparelhos mais modernos (EEG digital). Alfa é o ritmo típico do repouso com olhos fechados (ondas de 8 a 13 Hz), durante a vigília. Nos estados de sonolência, este ritmo tende a desaparecer, e apenas curtos surtos de ritmo alfa são observados a intervalos cada maiores. Adultos em vigília apresentam atividade beta (frequências acima de 13 Hz) principalmente nas regiões anteriores do cérebro. Alguns medicamentos e o sono podem aumentar a frequência das ondas beta de um indivíduo. O ritmo teta compõem-se de ondas na frequência 4,0 a 7,7Hz, comum em crianças, adultos em estado de sonolência e sono, ou aparecendo ocasionalmente em surtos de curta duração nas regiões parieto-occipitais em adultos jovens normais. O ritmo delta compõem-se de ondas lentas (menos que 3,5 Hz) , geralmente de grande amplitude, mais comum na forma intermitente. É um ritmo comum em crianças pequenas, recém-nascidos, e encontrado durante o sono.
Fonte:
http://www.jbn.com.br/joao/tela9.htm
http://www.jbn.com.br/cortexgy.htm
http://planeta.terra.com.br/educacao/neurohomepage/eeg.htm
acesso em setembro de 2002
Agradeço o inventor João Barassal Neto (jbn@jbn.com.br) pela revisão do texto em setembro de 2002.
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