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Design

“Cadeira Folha”

O professor José Luiz Ripper, do Departamento de Artes, ficou em primeiro lugar no concurso Madeiras, Móveis e Design, promovido pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama), através do Laboratório de Produtos Florestais (LPF). O projeto premiado foi a Cadeira Folha, uma cadeira de madeira construída com técnicas de corte e costura. A madeira, que deve ser bem fina, aproximadamente sete milímetros, é cortada em cima de um molde, que se assemelha a um de corte e costura. Depois os pedaços são costurados um no outro. O concurso pretende estimular e divulgar o uso de novas madeiras. Contribui, assim, para a mudança no sistema de exploração da madeira para móveis no país, caracterizado pela exploração exaustiva de umas poucas espécies, como o mogno, até o fim de suas reservas. “A variedade é estimulante”, diz Ripper, que considera o concurso “uma iniciativa louvável”. De acordo com o professor, “as pessoas gostam da diferença, mas têm medo de enfrentá-la”. A Cadeira Folha foi feita com a madeira tauari, que foi escolhida por ser clara, leve e resistente. As especificações técnicas são fornecidas pelo LPF.

 

A ideia do formato da cadeira surgiu em 1958 quando Ripper, recém-formado em arquitetura, teve que fazer uma cadeira de papel para uma maquete, que seria exposta no MAM. 40 anos depois, ao saber do prêmio do Ibama, Ripper melhorou a ideia inicial, especialmente quanto à forma de construção, e conquistou o primeiro lugar. “Começo sempre por um processo mais complicado, depois vou simplificando”, confessa Ripper que, com esse trabalho, entendeu a importância do computador para o Desenho Industrial. O modo de construção da cadeira é adequado aos sistemas de produção. As ferramentas de corte automatizados produzem menos ferrugem e evitam o desperdício da madeira. O molde pode ser adaptado ao usuário, faz-se a mesma forma básica com algumas alterações de acordo com o tamanho ou peso da pessoa.

 

Na primeira etapa da premiação, um grupo de dez autores ganhou uma viagem de estudos à Amazônia. “O mais positivo foi à possibilidade de ver a floresta, coisas que eu nunca veria sozinho”, diz Ripper. O professor Ripper é coordenador do Laboratório-Oficina de Treinamento e Desenvolvimento de Protótipos (LOTDP) da PUC-Rio, que desenvolve projetos, principalmente, para deficientes físicos.

 

Fonte: http://sphere.rdc.puc-rio.br/jornaldapuc/junho99/ensino/ripper.html

acesso em maio de 2002