Customize Consent Preferences

We use cookies to help you navigate efficiently and perform certain functions. You will find detailed information about all cookies under each consent category below.

The cookies that are categorized as "Necessary" are stored on your browser as they are essential for enabling the basic functionalities of the site. ... 

Always Active

Necessary cookies are required to enable the basic features of this site, such as providing secure log-in or adjusting your consent preferences. These cookies do not store any personally identifiable data.

No cookies to display.

Functional cookies help perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collecting feedback, and other third-party features.

No cookies to display.

Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics such as the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.

No cookies to display.

Performance cookies are used to understand and analyze the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.

No cookies to display.

Advertisement cookies are used to provide visitors with customized advertisements based on the pages you visited previously and to analyze the effectiveness of the ad campaigns.

No cookies to display.

Aeronáutica

Tucano

O T-27 Tucano é um treinador turboélice que inovou o mercado ao introduzir, entre outras novidades, assentos ejetáveis Martin Baker BR8LC em seu equipamento. Sua cabine é muito avançada para um avião de treinamento básico e visa a familiarizar o Cadete, antecipadamente, com os controles dos caças a jato. Operados como treinadores em Pirassununga, na Academia da Força Aérea, os Tucanos da FAB também equipam Esquadrões de Ataque ao Solo, na sua versão designada AT-27. Além das missões de Treinamento e Ataque, os Tucanos são utilizados pela Esquadrilha da Fumaça em exibições no Brasil e no exterior. É produzido sob licença na Inglaterra pela Shorts Brothers, recebendo o nome de Shorts Tucano e também pela Aol de Kadar, no Egito. O Tucano ocupa de forma brilhante a posição mais destacada no mercado internacional de aeronaves treinadoras básicas, pelo seu alto desempenho, segurança e robustez.

 

O EMB 312 Tucano, considerado o “best-seller” da Empresa Brasileira de Aeronáutica (EMBRAER), é o único monomotor turboélice de sua categoria projetado e desenvolvido especificamente para treinamento militar. As forças aéreas de diversos países já o testaram nessa missão, tendo sido aprovado sem restrições. A história do Tucano tem sua origem na necessidade de formação de pilotos com um grau de adestramento elevado, tendo em vista a evolução dos aviões de combate. Os pilotos que saem das Academias Militares devem ter experiência suficiente para levar com segurança os modernos aviões a jato durante o serviço ativo. E, por isso, alguns países começaram a formar seus pilotos diretamente em aviões a jato, sem passa-los pelo estágio dos aviões à hélice. Ficou comprovado porém que esse sistema não funcionava, pois o cadete formado em jatos sentia dificuldade em adaptar-se à propulsão por hélice. Sob encomenda da FAB (Força Aérea Brasileira), a Embraer começava então em 1979 o desenvolvimento do projeto que se concretizou em 1983. A partir de então o Tucano é utilizado na formação dos Cadetes do Ar.

O EMBRAER EMB.312 nasceu de uma solicitação do Ministério da Aeronáutica brasileiro à empresa, a fim de que se projetasse um treinador básico que pudesse substituir os Cessna T-37C, então em uso na Força Aérea Brasileira. Projetado em 1978 sob a direção de Joseph Kovacs, o EMB.312 é um monomotor turboélice, asa baixa, equipado com uma turbina Pratt&Whitney Canada PT6A-25C de 750shp, a qual gira uma hélice tripá, com estudante e instrutor sentados em tandem sob uma capota única, abrindo lateralmente. Os assentos ejetáveis são dispostos de tal forma que o instrutor, sentando atrás, em posição mais alta do que o estudante, tem visibilidade quase que completa à frente.

Em 6 de dezembro de 1978 o Ministério da Aeronáutica e a EMBRAER celebraram um contrato inicial de desenvolvimento, incluindo dois protótipos e dois exemplares para teste de fadiga. O primeiro protótipo decolou pela primeira vez no dia 16 de agosto de 1980, ostentando a matrícula FAB 1300; já o segundo protótipo, FAB 1301, realizou seu primeiro voo em 10 de dezembro do mesmo ano. Um terceiro protótipo, incorporando as modificações previstas para incorporação nos modelos de série, recebeu a matrícula civil experimental PP-ZDK, e voou em 16 de agosto de 1982.

O EMB.312 foi batizado de “Tucano”, o qual foi sugerido por um cadete da Academia da Força Aérea, e recebendo a designação T-27 na FAB (ou AT-27, para aqueles utilizados em missões de ataque leve), foram adquiridos 168 exemplares, com a entrega dos seis primeiros exemplares – destinados a equiparem a Esquadrilha da Fumaça – tendo ocorrido no dia 29 de setembro de 1983.

O Tucano foi um sucesso no mercado internacional de treinadores turboélice, oferecendo um “cockpit” com instrumentos dispostos de forma semelhante aos modernos caças a jato, demonstrando ser econômico em operação. Mais de 800 exemplares já foram vendidos e equipam, hoje, as forças aéreas da Argentina, Egito, França, Iraque, Paraguai, Perú, Venezuela e, na versão fabricada sob licença pela Shorts Bros., é utilizado pela Grã-Bretanha, Kuwait e Quênia. O Egito fabricou o Tucano sob licença e também o exportou para o Iraque.

 

Fonte:

http://www.aer.mil.br/aeronaves/tuclink.htm

http://sites.uol.com.br/naumann/tucano.htm

http://www.rudnei.cunha.nom.br/FAB/port/t-27.html

 

Acesso em março de 2002