Com apenas cinco anos de atividades, a Pollux Sistemas Industriais de Visão já é um grande destaque na área de pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias. Desde 1996, quando os cinco sócios se reuniram para fundar a Pollux, foi definido que o foco do empreendimento seria a criação de soluções inovadoras na área de sistemas industriais de visão. Explorando uma tecnologia de ponta, que praticamente inexistia no Brasil, a empresa passou a produzir seus equipamentos automáticos que utilizam câmeras de vídeo para capturar imagens de produtos ou componentes durante o processo de produção. Um dos setores atendidos pela Pollux é a indústria farmacêutica, no qual fornece soluções para grandes companhias, como Merk, Roche e Boeringer. Com o sucesso do empreendimento, a Pollux iniciou no final de 2000 um processo de internacionalização, com a compra de 80% da empresa mexicana Pabal. A empresa de Joinville recebeu o Prêmio Finep de Inovação Tecnológica/2001 na categoria de Empresa de Pequeno Porte. A ideia de fundar uma empresa de tecnologia nasceu entre 1990 e 1992 quando José Rizzo Hahn Filho e Hitendra Patel eram estudantes de engenharia na Iowa State University, Estados Unidos. Após 4 anos de experiência corporativa, os fundadores elaboraram o primeiro plano de negócio que lançou as diretrizes para a nova empresa.
Ficou definido que o negócio envolveria a criação de soluções tecnológicas nas áreas de sistemas de visão, internet e testes especiais. Em julho de 1996 foi formada a primeira equipe que, em 3 meses, refinou o plano de negócio e iniciou as operações da empresa. A Pollux então nasceu com um ideal: propiciar a seus integrantes um ambiente desafiador e de grande satisfação profissional e transformar suas ideias em produtos e serviços que se traduzam em benefícios concretos para os clientes da empresa. A Linha Pollux compreende o POLLUX OCV (Optical Character Verification): um sistema que verifica códigos impressos em produtos e rótulos com relação à sua correção e integridade. A inspeção leva em consideração a posição do código, sua legibilidade, qualidade, contraste e correção da informação impressa. Inspeções de até 20 produtos por segundo são possíveis; POLLUX OCR (Optical Character Recognition): um sistema de reconhecimento de caracteres que lê códigos impressos em rótulos e produtos. Utilizando um algoritmo avançado de busca estatística multidimensional, o sistema apresenta robustez, confiabilidade e velocidade na tarefa de ler os códigos apresentados e o Pollux Pharma Code: um sistema de leitura de código de barras, específico para a Indústria Farmacêutica. Sua aplicação serve para identificar informações de produção na embalagem, garantindo uma maior segurança no processo. O sistema Pollux Pharma Code pode monitorar, com uma configuração básica, 4 linhas de produção simultaneamente e sua velocidade de leitura para uma câmera, por exemplo, é de 15 Pharma Code’s por segundo.
Os sistemas industriais de visão são equipamentos automáticos que utilizam câmeras de vídeo para capturar imagens de produtos ou componentes. A partir das imagens processadas o sistema automaticamente toma decisões e controla processos de fabricação ou outros equipamentos envolvidos. Na indústria farmacêutica, por exemplo, o sistema da Pollux evita que um medicamento com rótulo trocado, com data de validade errada ou inexistente chegue às mãos do consumidor. No segmento automotivo, a tecnologia é aplicada na inspeção de montagem de freios para garantir a presença e o correto posicionamento de todos os componentes. A verificação da presença ou ausência de componentes em placas eletrônicas e a fidelidade dos caracteres em displays de cristal líquido são possibilidades de utilização do sistema em indústrias do ramo eletroeletrônico. As vantagens associadas aos sistemas de visão são muitas: confiabilidade, velocidade, precisão e rápido retorno do investimento. O principal motivo é o fato da tecnologia, estar bem acima dos limites da visão e da capacidade de atenção humana, principalmente em processos de alta velocidade ou que envolvam componentes complexos ou de alta precisão. O sistema óptico de visão industrial identifica produtos com defeito de fabricação, por exemplo, numa velocidade de 100 mil produtos por hora ,além de não estar sujeito à fadiga física e mental. O aumento na produtividade, proporcionado pela adoção da tecnologia Pollux, é de até 40%.Além da indústria, parcerias com a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em Florianópolis, e o Massachusetts Institute of Technology (MIT), nos Estados Unidos, têm se mostrado estratégicas. Um dos principais diferenciais competitivos da Pollux é a tecnologia desenvolvida pela própria empresa. Isso explica tanto cuidado: anualmente é investido em P&D de 10% a 15% do faturamento, recursos necessários para desenvolver novos sistemas, monitorar tendências e testar inovações. O foco da Pollux é a utilização da tecnologia de inspeção visual automática para atender as necessidades encontradas no ambiente industrial, independente do ramo. Por isso os projetos de desenvolvimento, conduzidos pela equipe da matriz, nascem a partir de necessidades levantadas em constantes visitas de campo. A empresa conta ainda com uma ferramenta interna para estimular a inovação e gerar ideias, é o PIT Pollux (Programa de Inovação Tecnológica). Trata-se de uma competição interna que incentiva os funcionários a lançar ideias e sugerir melhorias, novas soluções, produtos e serviços.
Jose Rizzo Hahn Filho iniciou sua carreira empreendedora após ter percebido, através de sua experiência adquirida na Universidade Estadual de Iowa e de seus primeiros anos de trabalho como engenheiro na Embraco, que as tecnologias de visão computacional emergentes eram não apenas uma nova tendência tecnológica, mas efetivamente um nicho de mercado promissor. Este mercado potencial no Brasil era inexplorado e pouco atendido por empresas estrangeiras. A empresa foi fundada em novembro de 1996 na cidade de Joinville, Santa Catarina. Já no início, Rizzo conseguiu reunir um excelente time de cinco profissionais que foi responsável por todo o planejamento inicial da empresa. Esse time incluía seus atuais sócios Hitendra Patel, Fernando Baptista, Geraldo Veroneze e Cedric Craze. Para começar o negócio, os sócios investiram suas economias pessoais e iniciaram o empreendimento sem receber qualquer tipo de remuneração pessoal.
A Pollux é uma empresa de soluções de tecnologia de visão computacional, atuando em um mercado que no Brasil é estimado em cerca de US$100 milhões por ano e em US$10 bilhões no mundo. Os sistemas de visão computacional da Pollux são empregados em processos de produção que exigem um alto nível de qualidade de inspeção. Ao combinar câmeras de vídeo com computadores e poderosos softwares de processamento, e associar essa solução a um processo de manufatura, as soluções da Pollux podem inspecionar 100% dos produtos ou componentes fabricados em uma linha de produção, detectando, por exemplo, um rótulo incorreto em um medicamento ou uma anormalidade em um componente de segurança no segmento automotivo, como um conjunto de freio. Entre as vantagens associadas aos sistemas de visão da Pollux estão a maior confiabilidade, velocidade e precisão na inspeção a um custo competitivo. Atualmente, a Pollux atua no Brasil e no México, com quase 100 funcionários e clientes nas indústrias farmacêutica, alimentícia e de bebidas e automotiva.
Fonte:
http://www.expressao.com.br/finep/premio_finep_venc.htm
http://www.revistanexus.com.br/idnova2.php?not=4
acesso em junho de 2002
http://www.pollux.com.br/content.cfm?content=153¬icia=110
http://www.pollux.com.br/content.cfm?content=6&menu=3
acesso em dezembro de 2002
http://www.endeavor.org.br/br/empreendedores/brasil/pollux/default.htm
acesso em outubro de 2005
