Pequenas Empresas

“Alimentador Automático de Animais”

A patente PI9301916 refere-se a DISPOSITIVO PARA ALIMENTAÇÃO ATOMÁTICA DE RAÇÃO E ÁGUA PARA PEQUENOS ANIMAIS, que em apenas um elemento conjuga as funções de dosar ração alimentar e trocar água automaticamente. O dispositivo é constituído de um suporte principal, que apoiado na parede, embute todo sistema hidráulico e elétrico, é fixado de acordo com a altura do animal, encaixa e trava dois recipientes e módulo de armazenagem com tampa superior, abertura de saída dos grânulos, abertura lateral para regular dosagem, programar horário, substituir pilha, um visor ilustra a rotação do controle de tempo por temporizador Quartz a pilha, que aciona a sincronização do fechamento dos platinados onde o circuito é receptado pelo sistema rotativo de descarga efetuado por um elemento de extração côncavo, envolvido por retentor elástico, uma mangueira na rede para o controle automático de água por válvula magnética, sendo que, a troca de água e nível são executados a intervalos pré determinado pelo ressalto do eixo, e com a possibilidade de adaptar módulos acessórios superiores.

O ex-metalúrgico Nelson Sarac criou o alimentador automático para animais, chamado dog´s waiter, em 1986 para resolver o problema da alimentação de seus três cachorros enquanto viajava. Ele abriu uma empresa para fabricá-lo, a ENS Equipamentos Nacionais Sarac, que despertou interesse de empresários na Austrália, Japão e Argentina. Confeccionado com poliestireno de alto impacto, o aparelho é fixado na parede por buchas e parafusos, de acodo com a altura do animal. Dotado de um temporizador o alimentador pode ser programado para o intervalo de tempo que se desejar, tendo capacidade para armazenar 20 quilos de ração. A água é substituída duas vezes ao dia funcionando sob o sistema de retrolavagem. Sarac que já trabalhou como ferramenteiro na Mercedes-Benz e na Volkswagen, desenvolveu posteriormente um maquinário que permite a fabricação de 45 alimentadores por dia. A sua comercialização se iniciou em 1995. 

Fonte: revista Exame: Quanto vale uma boa idéia? vol.23, n.21, outubro de 1995, página 92-93 
acesso em abril de 2003
 
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