Com a crise de energia que afetou o país em fins de 2001, até objetos obsoletos como o ferro a carvão voltam a fazer sucesso. Em Brasília, poucos pequenos empresários têm faturado tanto quanto Roberto Cabral, dono do Hospital das Panelas. Ele desenvolveu um ferro a carvão em alumínio e jura vender mais de 50 unidades por dia. “Pesa menos de um quilo e esquenta tanto quanto os ferros elétricos”, explica o inventor. Difícil é ter de soprar a brasa para fazer o fogo pegar e ainda enfrentar a fumaça. O ferro a gás comercializado pela Confec, uma empresa de Sorocaba, interior de São Paulo, é uma alternativa. O único problema é carregar o botijão.
Roberto Cabral, 38 anos, é solteiro e morador do Núcleo Bandeirante, onde tem um comércio de fogos de artifício e o Hospital das Panelas. Nascido em Brasília, é filho de nordestinos. O pai é potiguar e a mãe, paraibana. O comerciante Roberto Cabral, mais conhecido como Batata, é fanático por futebol e louco por Copas do Mundo. O inquieto torcedor do Flamengo — e agora do Brasiliense — de 38 anos não deixa um campeonato mundial de futebol passar em branco. Desde a adolescência, Batata inventa algo para assistir aos jogos da Seleção Canarinho. No torneio da França, em 1998, ele divertia os amigos e freqüentadores de bares com dois cães da raça Rottweiller. Vestidos com roupas com as cores verde-e-amarelo, os animais adestrados fizeram sucesso.
Fonte:
http://www.terra.com.br/istoe/1660/comportamento/1660_engenhocas_desplugadas.htm
acesso em agosto de 2002
http://www2.correioweb.com.br/cw/EDICAO_20020528/vid_mat_280502_85.htm
acesso em fevereiro de 2007
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