Agropecuária

Kit de Diagnóstico de Anemia Equina

Um diagnóstico positivo de AIE pode levar ao sacrifício do animal, ou mesmo, todo plantel. Para isso, a Vallée criou o primeiro produto desenvolvido por engenharia genética, que proporciona uma análise mais objetiva e segura, diminuindo muito a possibilidade de erro. A presente invenção refere-se a uma proteína de fusão p26, solúvel em água, de vírus de anemia infecciosa equina (VAIE) que compreende a porção p26 do gag do referido vírus e a sequência de aminoácidos 1 a 200 da enzima glutationa S-transferase (GST) de Schistosoma japonicum e a sua utilização em kits para diagnóstico de anemia infecciosa equina. A invenção refere-se, ainda, a um processo para preparação da referida proteína compreendendo etapas de isolamento da sequência gag do DNA do vírus de anemia infecciosa equina responsável pela expressão da proteína p26, amplificação e clonagem do fragmento do DNA isolado, inserção do fragmento em microrganismos carreadores utilizando-se um vetor de expressão, que contenha um fragmento de DNA que codifica a proteína glutationa S-transferase (GST) de Schistosoma japonicum e os sítios de restrição necessários para o processo de fusão gênica, e purificação da proteína de fusão assim obtida.

 

Priorizar a Inovação Tecnológica. Essa tem sido a grande arma da Vallée S.A, que lhe valeu o Prêmio FINEP de Inovação Tecnológica 2001. Com uma estratégia fundamentada em pesquisa e desenvolvimento, a empresa, que atua no mercado de saúde animal, conseguiu um crescimento superior a 100% nos últimos 3 anos. Para se ter uma ideia, a Vallée reinveste anualmente cerca de 5% do faturamento bruto na área de P&D, que já conta com três laboratórios e uma equipe de 27 funcionários (6% do total de empregados). Em 2000, a empresa alcançou a 4º posição no ranking nacional com um faturamento de US$ 43 milhões. A visão empreendedora e de constante renovação tecnológica marcam a história e a sólida evolução do Grupo CARFEPE, da qual a Vallée faz parte. Esta trajetória de sucesso começa na década de 50, em Uberlândia, no Triângulo Mineiro com o pioneirismo de Genésio de Melo Pereira, Helvécio Alves e Orvenor Fernandes ao criarem empresas em diferentes segmentos. Na década de 60, com estratégias empresariais bem definidas, a CARFEPE impulsiona suas empresas para a formação de uma holding bem estruturada, onde a valorização permanente dos profissionais e a contínua busca de práticas modernas de administração e marketing marcam o crescimento de cada unidade. Hoje, a CARFEPE é uma das maiores holdings nacionais, com oito empresas bem sucedidas em suas áreas, devido alta produtividade e alto padrão de tecnologia. A Vallée dispõe do Laboratório Experimental de Parasitologia (LEP), Laboratório de Tecnologia Farmacêutica (LTF) e Laboratório Experimental de Fermentação (LEF), que contam com os mais variados profissionais com informações científicas e tecnológicas necessárias para geração de novas soluções em vacinas, antiparasitários, suplementos, terapêuticos e especiais.

Em 1961, o conglomerado empresarial CARFEPE, que atua em diversos segmentos do mercado nacional, notou que a febre aftosa, entre outras doenças, causava enormes prejuízos à pecuária. Desta forma, criou em Uberlândia (MG) o Instituto Vallée, com o objetivo de produzir a melhor vacina contra a febre aftosa. A partir daí, a Vallée foi expandindo sua área de atuação e consolidando sua marca por todo país. Na década de 80, para poder ampliar suas pesquisas no setor, a Vallée transferiu sua unidade principal para Montes Claros (MG), passando a se chamar Vallée Nordeste S.A.

 

Fonte:

http://www.finep.gov.br/premio/pre_2001.htm

http://www.vallee.com.br/

acesso em dezembro de 2002