Em 1907, o Padre Landell de Moura (1861-1928), sob a designação de “O Perianto”, descrevia minuciosamente os efeitos eletroluminescentes do que muitos acreditam ser a aura humana (o próprio Landell não utilizava este termo, mas o de perianto) e sua gravação em filme fotográfico, efeito que em 1939 viria a ser conhecido, na Rússia, sob a denominação de efeito Kirlian, em homenagem a Semyon Kirlian, ainda sem comprovação científica. Tiller e D. G. Boyers, grandes experimentadores da universidade de Stanford, em 1976 desenvolvendo a técnica de Kirlian chegaram à conclusão de que os halos são um fenômeno muito familiar aos físicos: o efeito Corona, isto é, a descarga que aparece em torno da superfície de um condutor quando a voltagem excede determinado ponto crítico e causando a ionização do ar. Neste efeito Corona, tem relevado destaque a maior ou menor umidade do objeto. A mesma conclusão chegou o pesquisador da Universidade do Paraná, Wilson Picler em palestra proferida no World Congress on Medical Physicis and Biomedical Engineering, de 1994.
Hamilton Almeida, em seu livro “Landell de Moura” relata um caso de exorcismo realizado por Landell em Mogi das Cruzes, ocorrido em 1906, que chamou a atenção dos espíritas da cidade. A sessão de exorcismo desagradou a Igreja e motivou o vigário capitular a retirar de Landell a permissão de realizar novos exorcismos “porque os espiritistas tendo tido notícias do que se passava, estavam tirando partido, dizendo que os fatos eram verídicos e tinham sido observados por um padre de ciências”. Em março de 1907 o vigário capitular mandou o padre Landell pedir demissão da paróquia “por não haver cumprido com certas cláusulas relativas à congregação da doutrina cristã”. Ainda segundo Hamilton, o livro da paróquia de Mogi das Cruzes, nada escreve sobre o período em que Landell foi vigário, citando-se apenas sua substituição, mas como tendo ele próprio solicitado sua exoneração.
A partir desta experiência de exorcismo Landell tiraria as seguintes conclusões: “Primeira: que existe uma força desconhecida e que segundo os fenômenos que a manifesta, deve ser classificada entre as forças ditas físicas, Segunda: que essa força inteligente é imaterial e incorpórea, Terceira: e apesar de imaterial, pode agir sobre a matéria e impressiona nossos órgãos sensíveis. Quarta: e, por conseguinte, servindo-se de meios desconhecidos, pode afetar ou realmente se revestir de um corpo semelhante ao nosso ou servir-se de elementos capazes de produzir direta ou indiretamente todos os fenômenos da vida orgânica”.
Por esta época, em 1907, Landell inventaria a máquina de bioeletrografia: “O perianto é por si só invisível, mas, por intermédio de certas luzes, pode tornar-se visível, e até mesmo ser fotografado”, a qual não foi divulgada nem patenteada, pois na época a Igreja entendeu que isso poderia ser usado como a comprovação do períspirito do Espiritismo, doutrina então em franca atividade no país, naquela época. Segundo Allan Kardec, o espírito está envolto por “uma substância vaporosa para os teus olhos, mas ainda bastante grosseira para nós [seres espirituais]; assaz vaparosa entretanto para poder elevar-se na atmosfera e transportar-se aonde queira” (Livro dos espíritos, pergunta 93). Nas anotações de Landell ele escreve: Todo o corpo humano está como que envolvido de um elemento de forma vaporosa, mais ou menos densa, segundo a natureza ou estado do individuo ou ambiente em que ele se acha. Esse elemento quando adquire uma tensão capaz de vencer os obstáculos que se opõe à sua expansão, escoa do corpo humano sob a forma de descargas dirsruptivas ou silenciosas, tal qual como sucede coma a eletricidade. “E os fenômenos que nestas ocasiões se dão, têm muita analogia com os elétricos estáticos e dinâmicos, com relação aos outros corpos semelhantes.” Otto Albuquerque cita matéria do Correio do Povo, de 1916, que trata do “Laboratório Antropológico Experimental” de Landell de Moura, junto a Igreja do Rosário, em Porto Alegre, onde o padre atendia os interessados em tratar de casos de histeria (estresse e depressão) utilizando-se do eletromagnetismo como tratamento.
Do mesmo autor, Hamilton Almeida, nas páginas 66,66 e 146, há citações de matéria jornalística sobre Landell de Moura, publicada no jornal “Correio do Povo”. Referem-se à Segunda parte da obra do cientista sobre a Bionergia Eletromagnética . No seu “Laboratório Antropológico Experimental” , desde 1916, em Porto Alegre, ao lado da Igreja do Rosário, Landell de Moura deu conhecimento, publicamente, dos seus trabalhos científicos sobre o Biomagnetismo, a bioeletricidade, e os biofotons, num trabalho pioneiro no país. Revelando conhecimentos profundos e tecnológicos sobre a Neurofisiologia incipiente na época, Landell estudou e praticou os efeitos no Sistema Nervoso Central dos pulsos elétricos das células e suas repercussões no sistema motor, notadamente a pulsação magnética sobre o Sistema Nervoso Central pela hipnose e o toque biomagnético. Praticou e definiu os biofotons, pela irradiação de infravermelha no corpo, e os efeitos eletroluminescentes da aura humana.
Ao bobinar e manejar a Bobina de Ruhmkorff, Landell de Moura observou e experimentou os efeitos magnéticos do eletroímã como Magneto terapia e na saída do secundário da Bobina de Ruhmkorff o biocentelhamento pela aproximação dos dedos dos eletrodos de alta frequência, levando-o aos estudos da coloração da aura humana para diagnóstico de doenças psicofísicas. O biomagnetismo levou-o à prática da hipnose. A sua bioenergia irradiante, presente na descrição pessoal daqueles que o conheceram, permitiu-lhe o controle de intensidade do seu biomagnetismo no tratamento da histeria e nos efeitos da prática espírita da época sobre Sistema Nervoso Central. Isso ele destacava à imprensa da época no seu “Laboratório Antropológico Experimental”. Landell de Moura usava, igualmente, a sua energia giromagnética como EXORCISTA, prática aceita pela Igreja. Todavia destacava em suas experiências de Laboratório, o surgimento de um segundo corpo, emanado de animais mortos, como um fluxo energético. A vida humana e os efeitos bioenergéticos, o seu controle no corpo humano, a existência, post-mortem, de um “espírito” junto a Deus, num mundo invisível, confirmam a existência permanente e atuante no ser humano de UM SEGUNDO CORPO ELETROMAGNÉTICO, para a ciência de hoje, uma Onda Magnética Inteligente, com frequência própria”.
Segundo informações dos sobrinhos de Landell, Ignácio e Guilherme, diversas fotos do efeito Kirlian foram obtidas pelo padre Landell e acabaram de posse da Igreja, que teve a preocupação de não as divulgar. Os pesquisadores de Landell, Hamilton Almeida e Vânia Maria Abatte relatam pouca colaboração para maiores esclarecimentos sobre da vida do padre Landell, por parte de Monsenhor José Maria Balém, o arcebispo Alfredo Vicente Scherer e o biógrafo religioso Rubens Neis.
Não há contudo nenhuma referência da vida do padre Landell, que o mostre como simpático ao espiritismo, no sentido de realizar ou acreditar na possibilidade de comunicação com os mortos ou seres extraterrestres. Ao contrário, Landell mostra-se em seus escritos, ser movido por interesses científicos, e não há qualquer evidência que o mostre propagando doutrinas como a reencarnação que atingiriam a fé católica: “Quero mostrar ao mundo que a Igreja Católica não é inimiga da ciência e do progresso humano. Indivíduos, na Igreja, podem, neste ou naquele caso, haver-se oposto a esta verdade; mas fizeram-no por cegueira. A verdadeira fé católica não a nega. Embora me tenham acusado de participante com o diabo e interrompido meus estudos pela destruição dos meus aparelhos, hei de sempre afirmar: isto é assim, e não pode ser de outro modo…” Segundo seu contemporâneo, Archimedes Fortini, tendo sido aconselhado a deixar a batina para dedicar-se as pesquisas Landell respondera que não, “e isso para respeitar seu voto [de obediência] como porque o sacerdócio fora a maior aspiração de seus pais, em tais circunstâncias resolvera renunciar as glórias que as suas invenções lhes podiam conquistar” Convém recordar que em suas experiências sobre a telefonia sem fio, Landell obteve autorização para a viagem aos Estados Unidos. Ademais, o padre do Rio Grande do Sul, teve suas transferências autorizadas para paróquias de São Paulo, onde teria mais facilidade em conseguir acessos aos produtos eletrônicos importados, para realizar seus experimentos. A Igreja, ao criar o Cabido da Sé Metropolitana, em Porto Alegre, promoveu Landell de Moura como Cônego (penitenciário) e em seguida é elevado pelo Vaticano a Monsenhor (camareiro do papa) e arcediago do cabido Metropolitano (chefe dos vigários das paróquias), sob o papado de Pio XI, o mesmo que em 1929 viria a criar a rádio Vaticano. Logo após sua morte, a revista UNITAS da Província Exclesiástica de Porto Alegre elogia o sacerdócio de Landell e suas realizações no domínio das ciências: “um virtuoso sacerdote”
O mal-entendido com o tema de comunicação com os mortos pode-se explicar a partir de um episódio relatado pelo jornalista Ernani Fornari, no qual um dos Oficiais de Gabinete do Presidente Rodrigues Alves, acerca do rádio inventado por Landell, perguntou-lhe qual seria a distância desejada por ele para que dois navios trocassem suas mensagens e a resposta parecia mesmo a de um louco: “A distância máxima possível. As que quiserem ou puderem. Os meus aparelhos podem estabelecer comunicação com quaisquer pontos do planeta, os mais afastados que estejam uns dos outros. Isto atualmente, porque no futuro servirão até mesmo para comunicações interplanetárias”. Eis a impressão que teve o Oficial de Gabinete do Presidente Rodrigues Alves: “Excelência, o tal padre é totalmente maluco. Imagine que ele chegou até a falar-me em conversar com habitantes de outros planetas”.
Diz B.Hamilton de Almeida, que Berti, o coroinha, que Landell carregava uma misteriosa caixinha em seu bolso e quando ia rezar as missas ele a colocava sobre o altar, sendo que de vez em quando saia uma voz dessa pequena caixinha. Landell parava de rezar a missa e conversava com a tal caixinha. Feita a comunicação voltava a rezar a missa. Isto sugere algo inverossímil, mas muitos veem na tal caixinha um possível aparelho de Transcomunicação, já que Landell foi o inventor do Telefone Sem Fio. Assim as especulações sob a comunicação com os mortos que teriam sido feitas por Landell, além de ser improvável a um padre que demonstrava fidelidade à fé católica, sendo promovido pela Igreja, é assim baseado no depoimento de uma criança e na incorreta interpretação de um diálogo técnico mantido com autoridades do governo.
Ernani Fornari um de seus biógrafos conta que em suas pesquisas encontrou manuscritos e documentos salvos das traças e dos ratos, um curioso caderno cujo título era “Caderno A”, em que, sem preocupação de ordem cronológica, a não ser nas primeiras páginas (faltam nesse caderno as 16 primeiras folhas), ia ele anotando o resultado de seus estudos filosóficos, investigações científicas, observações, resumos de prédicas e até registro de despesas e rascunhos de cartas. Constam desse caderno os seguintes capítulos, ora escritos à tinta, ora escritos a lápis, de decifração dificílima, em virtude da escrita nervosa, intrincada e, por vezes, sintética e abreviada do autor:
Sobre o elemento R – O PERIANTO: Sobre a influência da circulação em relação a certos estados da personalidade. Sobre a mudança de personalidade – Sobre o fenômeno da reversibilidade sensorial. Sobre a causa das perturbações da vida psíquica ou de relação. Sobre a enfermidade de Estado ou a nevrose dos dirigentes. Sobre as principais modalidades ou espécies de caráter. Sobre os estados anormais (extáticos). Sobre a oração ordinária e extraordinária. Sobre os músculos, em geral e em particular, e os nervos. SOBRE A ANALOGIA EXISTENTE ENTRE A ELETRICIDADE E A ESTENECIDADE OU ELEMENTO R. Sobre a indução estênica. Sobre os efeitos da estenecidade a distancia. Sobre a capacidade de nossos sentidos e pequenez dos nossos conhecimentos em relação ao mundo exterior. Sobre a matéria. Sobre os átomos. Sobre os íons. Sobre os átomos de outrora. Sobre a percepção intelectual ou a ideia e suas consequências na vida do espírito ou da moral cristã. Sobre o elemento universal. Sobre os corpos sólidos e líquidos. Sobre a natureza do ETER. Sobre o éter, o átomo suporte e a fricção primária dos corpos. Sobre a origem da Terra e dos demais sistemas planetários. SOBRE OS SENTIDOS DA ALMA. Sobre as extremidades opostas do mundo – Nas regiões ultra etéreas. Sobre o domínio da vontade sobre os sentidos. Sobre os estados perextáticos. Sobre a masturbação das crianças, nos adolescentes e nos adultos. Sobre o ideal e ficção. Sobre o Belo e o Bom. Sobre a natureza dos corpos. Sobre as duas inclinações ou poderes existentes no homem – O falso suposto em que vivemos. Sobre os movimentos psíquicos em nossa alma. Sobre a graça. SOBRE AUNIDADE DAS FORÇAS FÍSICAS E HARMONIA DO UNIVERSO. – A gênese das causas. E muitos outros mais….
Landell escreve: “Sobre o elemento R: Como o urânio, o hélio, o rádio e tantos outros corpos radioativos, o elemento R, também ele, se mostra dotado de certas propriedades que nos inclinam a admitir que elas residem no átomo dos corpos que o revelam, como propriedades que lhe são inerentes. Disse” dos corpos “porque penso que ele se encontra em todos os corpos, conquanto não se manifeste com igual intensidade as suas propriedades radioativas do elemento R.”. Encontrei-o pela primeira vez no CORPO HUMANO, e por muito tempo prosseguindo as minhas pesquisas, com o fim de conhecer a sua natureza, tive um dia, a feliz ideia de verificar se os corpos magnéticos naturais ou artificiais permanentes possuíam ou não o elemento R, pela analogia com o expectro magnético que me ofereciam estas radiografias que eu obtivera, mediante o elemento R. E tendo obtido de um eletromagnético permanente em forma de U e nas mesmas circunstâncias que obtivera o espectro do corpo humano, semelhante ao do eletromagnético, cheguei à conclusão que no corpo humano, como nos diamagnéticos, existia o elemento R., e que as suas propriedades residiam no átomo do elemento R. Daí cheguei a estas conclusões:
Primeira: Que, como já disse, todos os fenômenos que se observam nos corpos diamagnéticos, são devidos ao elemento R. Segunda: Que esse elemento R, tanto nos corpos inorgânicos como orgânicos, se transforma em energia magnética, elétrica, calorífica, luminosa, ondulatória e radiante; Terceira: Que se não há atração ou repulsão entre os corpos diamagnéticos é devido a esses corpos se acharem em estado que impossibilita o fenômeno da coercibilidade. Os outros fenômenos, porém da indução e de transformação de energia do elemento R em magnéticos, elétricos, etc., pode se dar, como se dão de fato.
PERIANTO: 1 – Todo o corpo Humano está como que envolvido de um ELEMENTO DE FORMA VAPOROSA, mais ou menos densa, segundo a natureza ou o estado do indivíduo ou ambiente em que ele se acha. Esse elemento, quando adquire uma tensão capaz de vencer obstáculos que se opõe à sua expansão, escoa do corpo humano sob forma de descargas disruptivas ou silenciosas, tal qual como sucede com a eletricidade. E os fenômenos que nestas ocasiões se dão, têm muita analogia com os elétricos estáticos e dinâmicos, com relação aos outros corpos semelhantes. 2 – Pelo que, cheguei à conclusão de que se trata de um fenômeno que constitui uma variedade de fenômenos produzidos pela eletricidade ou pela causa da eletricidade, do calor, da luz, etc.. 3 – Em todo caso, para facilitar o estudo do elemento R, que existe no corpo humano, atribuo-o ao Perianto porque como seu nome está dizendo, ele é um efeito do elemento R, como a tensão elétrica é um efeito da eletricidade que se acumula em volta dos condutores.
4 – Não posso atribui-lo à eletricidade existente no corpo humano, porque, como veremos em outros lugares, se de um lado oferece muita analogia com a eletricidade, por outro lado apresenta-se com certas e determinadas características que me obrigaram a distingui-lo, ou dar-lhe o nome de Perianto ao efeito e à causa do elemento R, isto é, da vida de relação entre o PSIQUISMO SUPERIOR E INFERIOR 5 – O Perianto é por si INVISIVEL; mas, por intermédio de certas luzes pode tornar-se visível, e até mesmo se for FOTOGRAFADO, se usarmos ou intercalarmos entre o corpo, cujo perianto estudamos, e a luz especial, uma plancha ou papel apropriado.(*Obs.: Isto ficou conhecido muitos anos depois como efeito Kyrlian). 6- Um pequeno animal, preferivelmente de pelo curto, posto nestas circunstâncias e dentro de um tubo apropriado, se mediante uma máquina pneumática a mercúrio for se fazendo pouco a pouco o vácuo, ver-se-á quando o animal permanecer quieto, em estado de agonia, que na plancha se desenhará sob FORMA VAPOROSA, a figura do animal. Ver-se á mais que, ao expirar a mesmo, essa forma vaporosa elevar-se-á na plancha.
7 – Poder-se-á ver também diretamente quando, mediante certas luzes, se puder conseguir o fenômeno da INTERFERÊNCIA DOS RAIOS. E há casos em que quando a condensação se torna bem densa, com certas e determinadas luzes, removendo o animal, no lugar em que ele se achava permanecerá por instantes, o seu perianto, formando um duo com ele, que, não raras vezes, em vez de se apresentar sob a forma branca vaporosa, se mostra compacto e colorido, com as cores naturais do animal, devido a uma vibração de um elemento mais sutil do que o ar. 8 – Do que acabamos de dizer, podemos tirar os seguintes corolários: Primeiro: Que o perianto, em circunstâncias apropriadas pode ser fotografado, justificando seu nome, isto é: Coisa que envolve o corpo humano sob uma capa ou zona vaporosa, mais ou menos densa.
Segundo: Que ele pode ser transportado da placa natural da retina para a de uma câmara fotográfica. E daí as seguintes conclusões: que no corpo humano existe um elemento que dá origem aos fenômenos do perianto e consequentes corolários; que pode ser fotografado direta ou indiretamente; que certas qualidades de luzes influem para que ele possa ser fotografado, como também pra que se torne visível a olhos nus; que ele pode, à semelhança de um duo do indivíduo, representá-lo sob formas unicamente vaporosas, ou também com as cores naturais; que, se esse indivíduo estiver sob a ação do hipnotismo ou de qualquer outro estado anormal capaz de mudar-lhe a personalidade, o seu perianto, neste caso, apresentará as feições da personalidade que ele supõe ser no momento; que, devido ao perianto, não repugna que, em certo estados anormais, o indivíduo possa apresentar o seu duo sob formas vaporosas mais ou menos condensadas e mais ou menos duráveis, consciente ou inconscientemente, como geralmente sucede, junto a si ou distanciado; que, segundo o grau de condensação, poderá tornar-se palpável e resistente, simulando todos os fenômenos da vida psico-orgânica devido ao prolongamento dinâmico, não sendo o que ele então apresenta senão um reflexo do corpo do indivíduo que o produziu, de forma que se o indivíduo falar ou mover qualquer parte do corpo enquanto o seu perianto age aparentemente, este último deixará de agir incontinente: Que tanto os bons como os maus anjos podem dele se utilizar para simular os fenômenos da vida de relação, mas que neste caso (à exceção de um milagre) é que se verifica o que acima dissemos: Quando o perianto sob a ação do bom ou do mau espírito age, se o corpo do indivíduo que o produziu age, ele deixará incontinente de agir, precisamente na forma que o indivíduo age; Que, provavelmente, o fenômeno da BILOCALIZAÇÃO, tem seu princípio na condensação do perianto, quando o fenômeno se opera naturalmente, muito embora por leis ainda não bem conhecidas. E muitos outros fenômenos como do hipnotismo, do magnetismo, do espiritismo, dos sonhos em ação, do sonambulismo.
SOBRE OS EFEITOS DA ESTENECIDADE À DISTÂNCIA 1 – Há muitos fenômenos que não encontrariam a sua explicação sem a existência desse elemento ainda não bem definido, a que dei o nome de estenicidade. 2 – É este elemento que, em certas circunstâncias, produz no espaço ambiente, movimentos, perturbações idênticas às que lhe imprimem os fenômenos maximé psíquicos, devido às grandes ou intensas modificações da alma humana, modificações essas que se propagam ondulatóriamente, através do mesmo elemento etéreo em que as ondulações elétricas ou magnéticas se propagam, as quais, encontrando outro organismo em perfeito sincronismo com o que produziu tais ondulações por um fenômeno de reversibilidade, se nos transformam mesmos fenômenos que ocasionaram tais modificações no elemento estênico. Tal qual como sucede com uma máquina de projeção, a qual projeta na tela aquelas mesmas figuras que provocaram, através do raio luminoso, as vibrações correspondentes à figura que as produziu. “3 – Os fenômenos de telepatia, de visão à distância, como também o da transmissão do pensamento, isto é: dos movimentos correspondentes cerebrais sobre a ação do pensamento, têm neste elemento esta origem.”
Fonte: http://orbita.starmedia.com/~ocoveiro/Fotogenese.htm
http://www.terra.com.br/planetanaweb/flash/paranormal/outroplano/avozdoalem2.htm
http://www.kirlian.com.br/info_por_0014_2m.asp
http://www.kirlian.org/kirlian/korotov/korotkov.htm
http://www.kirlian.com.br
Acesso em agosto de 2002
http://rlandell.tripod.com/parapsicologo.htm
Acesso em março de 2005
No ar, a luz que fala, Otto Albuquerque, FEPLAN, Porto Alegre
Agradeço a colaboração de Rodrigo Moura (rodrigodebarba@globo.com) pelas informações cedidas para elaboração deste texto