Osny Monteiro Júnior desenvolveu uma disposição construtiva em máquina descorticadora de castanhas de cajú, uma máquina projetada para extrair amêndoas de castanhas de caju, composta por um conjunto de mecanismos de movimentos sincronizados e automatizados, caracterizada pelo fato de possuir um alimentador de castanhas com sucção à vácuo, para apanhar e transportar as castanhas uma a uma até o conjunto de calhas, que recebem, ajustam e guiam as castanhas na posição deitada para realização do corte, conduzidas pela esteira transportadora, dotada de dentes eqüidistantes que as empurram até o sistema de corte e esgaçamento, o qual é composto por navalhas em meia luas, fixadas em esgaçadores do tipo alavancas. Esta é uma máquina simples, de fácil manutenção, capaz de descorticar uma média de 70 castanhas por minutos, com uma faixa de quebra da amêndoa abaixo de 10%, proporcionando assim, ganho de produtividade e qualidade no produto final.
Em 2001, surge na cidade de Fortaleza uma empresa com forte base tecnológica e genuinamente brasileira: a Agrotech do Brasil Ltda. A empresa constrói seu trabalho junto ao segmento da fabricação de equipamentos para o beneficiamento de castanha de caju, castanha do Brasil e extração de óleo da casca da castanha de caju (LCC), agregando valores de credibilidade, qualidade garantida e atendimento personalizado. Em 2007, a empresa iniciou uma nova etapa de modernização de seus processos de fabricação e de atendimento.
Da operação de decorticação da castanha obtêm-se amêndoa e a casca, que é a matéria-prima para extração do líquido da casca da castanha. Este líquido cáustico representa cerca de 25% do peso da castanha. Não processo de extração, obtêm-se 18% de LCC e 55% de torta residual que é utilizada como combustível nas caldeiras. Depois do aquecimento, a casca é submetida a prensagem em prensas Expeller, obtendo-se na operação o LCC e uma torta com um teor residual de LCC., que é extraído por solventes. O LCC., obtido por extração mecânica ou por solvente, é submetido a operação de descarboxilação, que tem a finalidade de retirar CO2 e umidade. Tanques cilíndricos de chapa de ferro, munidos de serpentina para vapor e agitador, chamados descarboxiladores são utilizados na operação. Nestes, o LCC. é aquecido a uma temperatura de 140ºC, com agitação de 15 rpm por tempo variável. O LCC. descarboxilado é filtrado, para a retirada de impurezas através de filtro prensa. Após filtração, o LCC. é armazenado em tambores de 200 litros ou em tanques metálicos com capacidade variada.
Fonte: http://www5.prossiga.br/caju/asp/Saidaorg.asp?cod=7
acesso em janeiro de 2002
http://www.agrotech.ind.br/agrotech.php
acesso em dezembro de 2008
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