Fármacos

Óleo de Rã

Uma descoberta potiguar que faz sucesso em todo o país é o óleo de rã, que possui características terapêuticas capazes de tratar e prevenir cerca de 30 doenças. Criada pelo engenheiro agrônomo aposentado José do Nascimento Brandão, o produto promete também se tornar uma febre nos Estados Unidos. Recentemente, o invento foi admitido para comercialização na principal potência econômica do mundo. José Brandão foi pioneiro no cultivo de rã no Rio Grande do Norte. Segundo ele, a idéia de patentear o óleo de rã surgiu com a descoberta das propriedades medicinais da carne do animal. “Resolvi criar rã no RN por causa do clima favorável a esse tipo de cultura. Além disso, a carne de rã é a única proteína na face da terra que contém todos os aminoácidos essenciais”, justifica. 

A inspiração para a idéia do óleo de rã partiu do conhecimento popular. José Brandão disse ter ouvido pessoas que já tinham usado a banha da jia no tratamento de doenças da garganta e de doenças respiratórias. Ele conta que a partir dessa informação, começou a testar processos químicos para extrair da rã um composto que preservasse toda a proteína. Por meio de um processo, que José Brandão mantém em sigilo, o agrônomo conseguiu extrair um óleo da carne do animal. Depois do sucesso da técnica, o pesquisador enviou amostras do produto a diversos laboratórios, reconhecidos até internacionalmente, que comprovaram cientificamente que o óleo de rã é um produto rico em ácidos graxos insaturados, principalmente os ácidos ômega 9, 6 e 3. O invento foi aceito pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi), mas o inventor ainda não recebeu a patente do produto. O Ministério da Saúde (MS), porém, ainda não licenciou o produto. “A burocracia no Brasil é um caso sério. Na mesma época em que mandei os estudos para o MS, enviei-os para o Food and Drug Adminsitration (FDA), agência sanitária dos EUA. Eles já aceitaram, mas no Brasil ainda não posso exportar para outras cidades”

Fonte: http://www.tribunadonorte.com.br/anteriores/021201/natal/natal2.html 
acesso em janeiro de 2003