Fitoterápicos

Pedra Hume Caá

Pedra Hume Caá é um arbusto de tamanho médio que cresce em regiões mais secas do Amazonas e em outras partes de Brasil. Tem folhas verdes pequenas e flores grandes laranja-avermelhadas. Usada pelas tribos indígenas na floresta tropical no tratamento de diabete, diarreia, e disenteria. A tribo de Taiwanos da Amazônia Noroeste considera as folhas como um adstringente e usa isto para diarreia persistente.

A erva tem lugar na medicina tradicional brasileira por muitos anos. Dr. Cruz, botânico conhecedor das ervas brasileiras a chamava de “insulina vegetal” em 1965 que “alguns usam todas as partes da planta em infusões ou extratos no combate ao diabetes. Especialistas que tem feito um estudo cuidadoso da planta afirma que o uso regular produz resultados surpreendentes no tratamento deste mal, e em pouco tempo o açúcar desaparece da urina. Assim o nome insulina vegetal”.

 

Mesmo trinta anos após, Dr. Cruz e outros estudiosos brasileiros estão catalogando os usos e efeitos da Pedra hume caá para o diabetes. Pedra hume caá permanece um remédio popular bastante popular para o diabetes, por toda a América do Sul e uma simples folha compõe o chá que tem sabor doce e agradável.

A atividade hipoglicêmica da Pedra hume caá tem sido estudada e validada por cientistas brasileiros desde 1929. Dois novos recentes estudos clínicos confirmam tais efeitos. Num estudo de 1990 com pacientes de diabetes tipo II, Pedra hume caá demonstrou sua habilidade para reduzir os níveis de insulina no plasma. Num outro estudo de 1993 com ratos, ficou demonstrada sua habilidade em reduzir a hiperglicemia, polifagia, polidipsia, volume de urina e excreção urinária de glucose e ureia em ratos diabéticos. O estudo concluiu que “extratos aquosos de Myrcia tem um efeito benéfico sobre o estado de diabetes, principalmente incrementando os parâmetros metabólicos da homeostasis de glucose”. Pesquisadores japoneses anunciaram a descoberta de numerosos e novos fitoquímicos em 1998. Os novos glucosídios flavanone foram denominados myrciacitrins I and II, e os novos glucosídios acetophenone denominados myrciaphenones A e B. Seus estudos mostram que tais elementos químicos apresentam potentes atividades inibitórias sobre a aldose reductase e alpha-glucosidase, sendo pelo menos parcialmente responsáveis pelo efeito da Pedra hume caá no balanceamento do açúcar no sangue.

 

Fonte: http://www.biosapiens.com.br/index_0310.php

http://www.rain-tree.com/pedra.htm

 

acesso em fevereiro de 2002