Enquanto os polêmicos transgênicos pretendem revolucionar a cadeia produtiva, outros alimentos chegam mais discretamente às prateleiras dos mercados e vem ganhando espaço. São os chamados funcionais ou nutracêuticos que são alimentos que, além de cumprirem sua função nutricional básica, contem compostos que trazem benefícios à saúde, assim como podem auxiliar na redução de doenças crônico-degenerativas.
Cereais, leguminosas e oleaginosas como a aveia, soja, germe de trigo, gergelim, castanha de caju são ricos em carboidratos complexos, fibras insolúveis e solúveis, proteínas, vitaminas, minerais e ricos em gorduras mono e poli-insaturadas, nutrientes adequados para pessoas que precisam perder peso. Todos esses alimentos são à base da formulação do Sanavita®, complemento alimentar desenvolvido há mais de 15 anos pela equipe da Dra. Jocelem Mastrodi Salgado, Professora Titular de Nutrição Humana da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (USP) em Piracicaba/SP.
Sanavita® é um complemento alimentar de baixas calorias que proporciona a perda média de peso de 1 a 4 kg por semana, sem fome, respeitando o ritmo corporal e não substituindo suas refeições. Sua fórmula 100% natural e à base de proteínas vegetais (flocos), nutricionalmente balanceada e praticamente livre de gorduras, funciona como uma ferramenta essencial no processo de emagrecimento. Trata-se de um pó composto por proteínas e fibras provenientes de vegetais, como soja, aveia, germe de trigo, gergelim e castanha de caju, sem aditivos químicos, com todos os nutrientes que o organismo necessita para seu bom funcionamento e com o mínimo de calorias. O preparado deve ser misturado com leite, iogurte ou caldos magros (de legumes ou carne), acompanhado de frutas, no café da manhã, ou saladas cruas e legumes cozidos, no almoço e no jantar. Nos intervalos das refeições, deve-se comer uma fruta e, antes de dormir, um copo de leite desnatado com duas torradas ou duas bolachas de água e sal.
A Dr. Jocelem quando criou esse alimento, orientava teses de mestrado e doutorado na Esalq. E um dia teve a ideia de pegar todos os resultados provenientes daí e fazer alguma coisa de aplicação prática, para o povo. Preparou o alimento, mas não tinha como comercializá-lo, porque a USP não comercializa nada. Procurou, então, um grupo de pessoas que queria investir e produzir; a partir de 1984, as vendas começaram a ser feitas pela farmácia da USP. Hoje, os produtos são vendidos também nas lojas da própria Sanavita, primeira empresa de produtos funcionais no País. Ela recebeu ofertas de empresas norte-americanas e japonesas, interessadas em comercializar os novos alimentos, mas por falta de uma patente (à época a lei proibia patentes de alimentos), preferiu manter sob seus próprios cuidados as formulações que havia criado.
Os ingredientes que compõem esses complexos alimentares não são simplesmente misturados. Através de um processamento tecnológico, se remove a gordura, concentra as proteínas, põe na quantidade certa cada mineral que você precisa. Quer dizer, nesses compostos você tem tudo o que seu corpo precisa, na quantidade certa. Por exemplo, uma castanha tem 52% de óleo e não deseja essa porcentagem, mas que ela tivesse no mínimo de 2% a 3% de ácido linoleico, que seu o corpo não sabe fazer; então, é feita a manipulação para que chegasse a isso.
Fonte:
http://www.sanavita.com.br/sanavita.exe/texto?Codigo=2
http://www.epub.org.br/nutriweb/n0204/funcionais.htm
http://www.terra.com.br/planetanaweb/flash/transcendendo/corpo/alimentosfuncionais3.htm
http://criativa.globo.com/edic/ed138/bel_dieta3.htm
http://criativa.globo.com/edic/ed139/trab_jocelem.htm
Acesso em abril de 2002
Patentes onde o Brasil perde, set/93, Sindicato da Indústria de artefatos de Papel, papelão e cortiça no Estado de São Paulo, pág. 32.
