Construção Civil

Sistema Construtivo Teto-Parede em Abóbada de Tijolos

Projeto desenvolvido pela empresa incubada – já graduada – da COPPE/UFRJ (Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro), com apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

O Sistema Construtivo Teto-Parede (SCTP) propõe uma solução viável a baixo custo e alta qualidade na construção de casas populares em forma de abóbodas. A cobertura convencional pode atingir de 25% a 45% do custo total da obra. Já com a utilização do SCTP consegue-se uma redução de 20% a 50% em relação ao sistema convencional. Essa tecnologia já está sendo empregada em sete conjuntos habitacionais, no estado do Rio de Janeiro, dentro do Programa de Arrendamento Residencial (PAR). Dentro da perspectiva de inovar tecnologicamente o projeto, a empresa hoje estuda a possibilidade de industrializar o processo construtivo, o “tijolão”, permitindo multiplicar e grande escala e menor tempo o número de casas construídas.

 

A CAP atua na área de Tecnologia Habitação e Sistemas de Habitação de Baixo Custo. Ingressou na Incubadora em julho de 1995. O Sistema Construtivo Teto Parede consiste em construções em formato de abóbadas de tijolo, este sistema é inovador porque elimina o concreto armado, Lages, forros, madeiramentos de cobertura e telhas, todos os itens caros e de execução mais longa numa obra convencional, substituindo-os por alvenaria de tijolos furados, que é um dos itens mais baratos da obra. Com isso, obtém-se uma construção de qualidade superior e um custo 45% abaixo do convencional senda altamente indicado para obras populares.

A tecnologia SCTP Sistema Construtivo TETO-PAREDE em abóbadas de tijolo, foi desenvolvido para substituir com significativas vantagens, lajes, forros e coberturas convencionais. É uma inovação tecnológica que apresenta uma solução única de Baixo Custo e Alta Qualidade para o “Calcanhar de Aquiles” da moradia popular à COBERTURA, que incide de 15% a 40% no custo final da obra. De acordo com as pesquisas realizadas pelo IAB-Instituto dos Arquitetos do Brasil e pela ABCIP – Associação Brasileira das Entidades de Credito Imobiliário e Poupança, “estima-se que o déficit habitacional no país é de mais de 10 milhões de moradias, que a população no Brasil até o ano 2.025 será de aproximadamente 243 milhões de habitantes, e que, como consequência deste fato, a área urbanizada no Brasil deverá ser duplicada nos próximos 20 anos, o que significa que será preciso construir, nesse período, um numero de moradias equivalentes ao que já foi construído desde o descobrimento do Brasil”. Todos sabemos que um percentual importante deste déficit está relacionado com a necessidade de atender a urgente demanda do mercado de habitação de baixa renda. Sabemos que os cidadãos que compõem este segmento são justamente os que possuem os menores recursos financeiros para construir e/ou adquirir essas moradias. Foram estas as razões principais que levaram a CAP a iniciar uma pesquisa na procura de uma inovação tecnológica, cujo resultado final seria o SCTP, um sistema construtivo de baixo custo, ou melhor ainda, uma tecnologia adequada a custo compatível, capaz de atender plena e satisfatoriamente a demanda crescente deste postergado segmento do mercado habitacional.

Quando dizemos que estas foram às razões principais, queremos expressar que outras não menos importantes também foram consideradas. São aquelas relacionadas ao amplo conceito de desenvolvimento sustentável que abrange questões relacionadas à preservação do meio-ambiente e à utilização racional dos recursos renováveis e não renováveis. Logo, tínhamos que pensar em equacionar estes fatores quando no início da nossa pesquisa porque estávamos cientes de que uma solução habitacional efetiva devia considerar todas estas questões. Foi assim que, finalmente, nasceu o sctp-sistema construtivo teto parede, matéria do presente memorial descritivo cujo sucesso e consolidação já é uma realidade. Com efeito o sctp está sendo aplicado por diversas empresas construtoras nas mais de 1200 casas que estão sendo construídas em alguns dos mais populosos municípios do rio de janeiro, dentro do programa de arrendamento residencial (par) que o governo brasileiro promove através da caixa econômica federal. Graças à sua aplicação, milhares de famílias estão tendo acesso a uma moradia digna, esteticamente agradável e arquitetonicamente correta, estão sendo gerados um grande número de empregos diretos e indiretos e, estão sendo beneficiadas empresas construtoras pequenas e médias, enfim, toda a cadeia produtiva. O SCTP é : 1) uma inovação tecnológica adequada, simples, econômica e pratica; 2) que ajudara tecnicamente a diminuir o déficit habitacional de baixa renda.

O sistema construtivo SCTP é uma inovação tecnológica relevante, que apresenta uma solução única de Baixo Custo e Alta Qualidade para o “Calcanhar de Aquiles” da moradia popular à COBERTURA, substituindo lajes, forros e coberturas convencionais por abóbadas de tijolo com significativas vantagens. O SCTP pode ser utilizado em quase todo tipo de obras, de um ou vários pavimentos, conforme as necessidades do usuário final. Situação da Concorrência: Os sistemas construtivos convencionais apresentam, baixa produtividade, alto desperdício de mão-de-obra e materiais, utilização de maior diversidade de materiais caros e mão-de-obra especializada, que redunda em Alto Custo e Baixa Qualidade.

Principais Vantagens Competitivas do sistema SCTP:

1 – Maior segurança, evita destelhamentos e roubos pela cobertura;

2 – Mais conforto ambiental, testes de laboratório;

3 – Beleza espacial, maior grau de aceitação, por livre escolha;

4 – Maior velocidade de execução da obra, até 50% de redução nos prazos finais;

5 – Utilização de mão-de-obra não especializada, releva especialidades caras e escassas;

6 – Utilização de materiais baratos, simples e abundantes, como tijolos e blocos.

7 – Menor diversidade de materiais na obra, com a consequente economia;

8 – Maior qualidade do produto final;

9 – Possibilidade de evolução tecnológica que agrega valor ao SCTP;

10 – Adaptabilidade, O SCTP pode ser utilizado em quase todo tipo de obras, de um ou vários pavimentos, conforme as necessidades do cliente.

11 – Menor custo do mercado, redução do custo final entre 12% até 35%.

Desenvolvimento De Novos Produtos: Novas tecnologias derivadas do SCTP agregam valor: 1 – O “TIJOLÃO”, Sistema de Montagens de Casas Populares, já conta com EVTE, Estudo de Viabilidade Técnica Econômica, aprovado pela FAPERJ. 2 – Industrialização Modular de Casas : Aproveita as vantagens progressivas do desenvolvimento tecnológico da CAP, desenvolvendo Módulos pré-moldados. 3 – Exportação KIT-CASA, kits completos visando a exportação, especialmente para América Latina, Caribe, África e Ásia.

O SCTP implica uma inovação tecnológica significativa, já que, propõe uma solução única viável, de baixo custo e alta qualidade, para o que denominamos o “Calcanhar de Aquiles” da moradia popular, sua COBERTURA, que incide significativamente no custo final de uma moradia. Com efeito, quase todas as empresas concorrentes na área habitacional utilizam o sistema construtivo convencional com os conhecidos resultados de baixa produtividade, alto desperdício, excesso de diversidade de mão-de-obra e materiais, dando como resultado, a equação, alto custo vs. Baixa qualidade. É importante destacar que as poucas empresas concorrentes que oferecem sistemas construtivos chamados de “inovadores ou não convencionais”, se baseiam, em geral, em soluções orientadas para os fechamentos verticais (paredes). Nenhum deles propõe uma solução adequada para a cobertura. Chegando a essa etapa da obra, utilizam o sistema convencional o qual representa um dos itens que mais pesam no custo final de uma moradia, podendo atingir de 12% até 35% (iab) do custo total da obra. Recentemente a universidade de São Paulo coordenou uma “pesquisa realizada junto a 16 universidades do Brasil, pela qual se constatou que o desperdício médio na construção civil do país fica entre 20% e 25% do material utilizado. Ou seja, de cada 4 casas construídas, 1 é jogada fora.” O sctp demonstrado na prática uma notável redução nos custos de produção de uma unidade residencial, confirmando que o conceito teto-parede, é uma inovação tecnológica que viabiliza a construção de casas populares a custos adequados. Estagio de Proteção Propriedade Intelectual e Industrial: O Sistema Construtivo foi registrado no CREA através de diversas ART-Anotações de Responsabilidade Técnicas de Obras e Patenteado no INPI – SISTEMA CONSTRUTIVO SCTP-PATENTE INPI / PI 9204253.

 

Fonte:

http://www.coppe.ufrj.br/planetacoppe.old/noticias/alfa.html

http://www.redetec.org.br/mercocidades/venc2000.html

http://www.incubadora.coppe.ufrj.br/instaladas/sala5.html

Acesso em março de 2002 http://www.grupocap.com.br/cap/scripts/sctp.asp

Acesso em fevereiro de 2009