Este equipamento é normalmente utilizado para veicular promoções de rua, campanha política, alarmes para veículos e residências, etc. Atualmente, é muito utilizado para venda de gás GLP, pelas companhias: Ultragaz, Brasilgaz, entre outras. Desenvolvido em 1993 para a Cia. Ultragaz, foi um marco na história do Marketing feito diretamente no ponto de venda, este equipamento foi desenvolvido para veicular a áudio-marca Ultragaz nos caminhões de gás da companhia. Na época, a Ultragaz chamava a atenção dos seus clientes, utilizando gravadores analógicos ou simplesmente a buzina do caminhão, com isso, a queima de buzinas era freqüente e altamente dispendiosa.
A patente de modelo de utilidade MU 7300530 refere-se a um aparelho caracterizado por se constituir de leds, da memória RAM e do PLAY respectivamente, botão RFC, temporizador, liga/desliga e de regulagem de volume, botão que aciona a gravação feita, entrada de som, saída de som e energia elétrica de rede; o diagrama de blocos indica um sistema composto por uma fonte sonora, placa de voz com mensagem gravada, equipamento de telefone de tipo CPA ou PABX, telefone e as linhas telefônicas de espera sempre que for comulada a linha de espera da central ou sempre que uma pessoa estiver esperando na linha para ser atendida, esta escutará a propaganda gravada em intervalos pré-determinados, após uma ou mais músicas conforme o intervalo de tempo programado. Como o pedido de patente foi arquivado, pelo fato do inventor não ter solicitado o exame da patente no tempo hábil, este tornou-se de domínio público e acabou sendo utilizado pelas companhias de gás, sem que o inventor recebesse qualquer rendimento por sua invenção.
João Neto fala de sua vida como inventor: “Comecei aos 14 anos dando bailes. Montei uma equipe e passei à montagem de discotecas num jogo de som e luzes e fiquei conhecido como João Som. Mais tarde montei toda a rede Shot, o sistema de iluminação da Aquários, fiz o Show de Lazer do Gênesis, do Rick Wakeman. Mais tarde fui contratado pela empresa Wagner Man/Paragon, e comecei a desenvolver projetos que conquistaram o 1 prêmio na feira de eletrônica em Zurique, isto em 79. Fui depois na BK e saí como Diretor. Queria inovar, não gosto de fazer a mesma coisa, isto me dá uma agonia interna, meu negócio é desenvolver. Resolvi montar projetos por conta própria sozinho”. Ele explica as dificuldades em se montar uma equipe: “Gostaria de reunir dentro da minha empresa, as melhores cabeças, mas é difícil porque os temperamentos são difíceis. Eu sou um cara que gosto de cozinhar. Quando entra um técnico ou um engenheiro para trabalhar comigo eu pergunto logo de cara se ele gosta de cozinhar. Se ele cozinha, já me interessa e eu explico. Todo bom inventor é bom cozinheiro. Descobri isto pesquisando, trabalhando com professores pardais, percebi que todo o pessoal que tem aptidão para desenvolvimento gostam de cozinha, porque tem muito de criatividade e pratica”
Fonte:
http://www.jbn.com.br/sd80.htm
http://www.jbn.com.br/joao/tela9.htm
http://www.jbn.com.br/joao/saber.htm
acesso em setembro de 2002
Agradeço o inventor João Barassal Neto (jbn@jbn.com.br) pela revisão do texto em setembro de 2002.
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